Priorizando a saúde, Bruno Covas faz vistoria em obras de hospitais, UPAs e UBSs

Segundo o prefeito, já foram investidos esse ano R$ 315 milhões, de R$ 1 bilhão emprestados pelo BID 

O prefeito Bruno Covas e o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido durante vistoria das obras de construção da UPA Jabaquara

O prefeito Bruno Covas (PSDB) já vistoriou 10 obras de hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto de Atendimento (UPAs) desde o início oficial da sua campanha pela reeleição, no dia 27 de setembro. Nesta quinta-feira, 5, o candidato esteve nas obras de construção da UPA Jabaquara que, segundo ele, ficará pronta ainda em 2020. 

O tucano afirma estar focado no combate à pandemia do novo coronavírus. Segundo pesquisa Ibope divulgada em 21 de setembro, a atuação de Covas no combate aos efeitos da pandemia aprovada por 54% dos paulistanos.

O prefeito chegou a mais uma dessas vistorias ao local, foi recebido pelo secretário de Saúde, Edson Aparecido, e por operários que estavam perfilados à espera de selfies. Depois de percorrer os corredores da obra, Covas postou-se em frente a um púlpito para falar com os jornalistas.

"Sete UPAs ficam prontas até o fim do ano. Tínhamos 4 UPAs na cidade e entregamos 10. São 14 e mais 7 ficam prontas até o fim deste ano, num total de 21 UPAs. Serão mais 17 nos próximos quatro anos com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Só esta obra (Jabaquara) teve um recurso de R$ 5,7 milhões", disse Covas.

Ainda segundo o tucano, dos R$ 1 bilhão emprestados pelo BID, já foram investidos esse ano R$ 315 milhões. "Tem ainda 2/3 para poder investir. São 180 obras na cidade de São Paulo só na área da saúde", afirmou. 

Questionado se pretende promover um novo ajuste fiscal na capital caso seja eleito, Covas descartou a ideia, mas elogiou a "coragem" do governador João Doria (PSDB) por ter feito uma profunda reforma no âmbito estadual.

"Não há necessidade de outro ajuste fiscal na capital. Reduzimos a relação dívida receita, que era de 97% no início da gestão, para 38%. A gente tinha um rombo orçamentário em 2017 de R$ 7 bilhões. Neste ano, teríamos um investimento público de R$ 7 bilhões, mas tivemos que reorganizar por causa da pandemia. Em relação ao Estado, medidas difíceis precisam ser tomadas. O governador enfrentou as resistências e aprovou o pacote na Assembleia. Outros Estados da Federação não tiveram a mesma coragem de enfrentar as resistências de aprovar o pacote de ajuste fiscal. Doria foi corajoso", afirmou. 

Câncer

Em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e portal UOL nessa quinta-feira, Covas voltou a comentar declarações do candidato Celso Russomanno (Republicanos) segundo as quais ele não terminaria um eventual segundo mandato. Na ocasião, o deputado foi questionado por jornalistas sobre se a alegação estaria relacionada à doença do tucano e respondeu que quem tem que comentar a saúde do oponente "é o médico dele". Depois, a campanha do parlamentar enviou aos repórteres um vídeo de campanha em que Russomanno cita a "tradição tucana" de renunciar a mandatos na Prefeitura para disputar outros cargos. 

"Lamento as declarações do meu concorrente porque acho que elas não são prejudiciais a mim. Eu, que estou enfrentando uma campanha política [e] já estou preparado para qualquer tipo de agressão, acho que é uma agressão para todos aqueles que se encontram em tratamento oncológico na cidade de São Paulo. A gente precisa virar essa página de que um diagnóstico de câncer é uma sentença de morte.", afirmou. Procurado, Russomanno não respondeu. 

Fonte: Estadão

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