'Educação como prioridade', artigo de Carlos Pignatari


Medidas levarão São Paulo a um novo patamar de desenvolvimento


Resultado de imagem para carlão pignatariNos melhores dicionários, imparcialidade é descrita como a qualidade de quem julga com neutralidade e justiça, sem tomar partido por interesse pessoal. Definitivamente, essa não é uma característica da deputada estadual Maria Isabel Noronha (PT-SP), a Bebel.

Discípula de Lula a ponto de passar o último Natal do lado de fora da cadeia onde o presidiário reside para “respirar o mesmo ar que ele”, a parlamentar petista certamente foi inspirada pelo tutor no artigo “Sofrimento em dose dupla”, publicado em 29 de julho nesta Folha.

Encarcerado como corrupto, Lula também ficou famoso por propagar uma permanente campanha de difamação sobre seus adversários políticos e criar divisão na sociedade em benefício próprio. É a cartilha que sua pupila utiliza contra o governador João Doria (PSDB) e a sua atuação na educação paulista, em um exercício de pós-verdade em que omite fatos e avanços na área, com o claro objetivo de manipular a opinião pública.

Cabe aqui repor a verdade. A gestão Doria, em pouco mais de sete meses, anunciou e implantou medidas que vão levar a educação de São Paulo a um novo patamar de desenvolvimento —da primeira infância aos jovens que se preparam para a vida adulta. 

Foram inauguradas mais de 30 creches em parceria com as prefeituras, a um ritmo de mais de uma nova unidade por semana.

O tempo de permanência na escola para 2 milhões de alunos vai aumentar —eles ganharão cinco novas aulas por semana, com disciplinas como tecnologia e projeto de vida, através do programa “Inova Educação”. 

O governo criou o “Escola Mais Bonita”, o mais amplo pacote de modernização da infraestrutura da rede educacional da história, com investimento superior a R$ 1 bilhão para reformar 1.380 escolas em todas regiões do nosso estado.

Para preparar melhor nossos adolescentes para o mercado de trabalho, foram lançadas iniciativas inovadoras como o “Novotec”, que deve triplicar a oferta de vagas para quem quiser fazer o ensino médio junto com o técnico profissionalizante. E o “Educa SP”, que vai permitir a 30 mil alunos do 2º grau a experiência antecipada da universidade por meio de cursos complementares, no contraturno do período escolar, em instituições públicas e privadas.

A exemplo do mestre que era metalúrgico, Bebel, que era professora, também abandonou o trabalho para se dedicar ao sindicalismo. No cargo de deputada estadual, ela acumula o quinto mandato à frente da presidência da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo).

A Apeoesp é hoje um puxadinho do PT, já que mais de 60% dos seus principais dirigentes são filiados ao partido. Radicais ligados ao sindicato já queimaram livros didáticos e apostilas em praça pública —a exemplo de regimes fascistas— porque se opunham à implementação do currículo nas escolas. A entidade também foi impedida pela Justiça de veicular na televisão propaganda estimulando pais a não levarem os filhos às escolas.

É sintomático que a seguidora de Lula e representante máxima da Apeoesp tenha utilizado este espaço para atacar a administração do governo do estado e se calado sobre o engodo da “pátria educadora” prometida por Dilma Rousseff (PT), que cortou mais de R$ 10 bilhões do orçamento do Ministério da Educação, reduziu pela metade as vagas dos cursos profissionalizantes do Pronatec e suspendeu vagas do Prouni e do Fies. Indicada por Lula e mantida por Dilma no Conselho Nacional de Educação, Bebel tem responsabilidade direta nesses retrocessos.

O governo de São Paulo está e estará sempre aberto àqueles que queiram verdadeiramente discutir melhorias na Educação. Porém, este diálogo não coaduna com fundamentalismos ideológicos que põem a defesa de um projeto de poder acima do futuro das nossas crianças.


*Carlos Pignatari - Deputado estadual pelo PSDB-SP e líder do governo João Doria (PSDB) na Assembleia Legislativa



Comentários