Eleições 2018: Alckmin lidera entre executivos

Executivos escolhem PSDB, MDB e Novo

Fernando Taquari - Valor

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Geraldo Alckmin

Enquete realizada pela reportagem na entrega do Prêmio Executivo de Valor 2018, realizado na semana passada, revela que o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, é o preferido para subir a rampa do Palácio do Planalto em 2019 entre as 153 pessoas consultadas no evento, que incluem os gestores premiados, seus familiares e equipes, além do júri. O tucano recebeu 51 votos colocados em cédulas e depositados em urna.


O empresário João Amôedo, do partido Novo, ficou na segunda posição, com 44 votos, seguido por Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda, que recebeu 36. Os três primeiros aparecem bem à frente dos demais pré-candidatos a presidente. A enquete não tem valor estatístico e não pode ser comparada com pesquisas de intenção de voto. Na mais recente divulgada, da CNT/MDA, no mês passado, Alckmin tinha 4% das preferências, enquanto Amoêdo e Meirelles ficavam abaixo de 1%.

Na enquete, a diferença do ex-ministro da Fazenda para o quarta colocado, o ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT), é de 28 votos. O pedetista foi citado por oito pessoas. Apesar da proximidade com o mercado financeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não teve um voto sequer. Ficou atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde abril e que dificilmente concorrerá diante da condenação por um órgão colegiado em segunda instância, e do líder do MTST, Guilherme Boulos, do Psol. Ambos tiveram dois votos cada um.

Líder nas pesquisas de intenção de voto nos cenários sem a presença de Lula, o presidenciável do PSL, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), foi escolhido por apenas três pessoas. A exemplo do parlamentar fluminense, a ex-senadora Marina Silva, que nos levantamentos fica em segundo lugar, também obteve o mesmo número de apoios (3).

A enquete também questionou a prioridade do futuro presidente da República com uma lista de opções. Os consultados podiam escolher até três alternativas. A reforma da Previdência, que não avançou no governo Michel Temer, e o investimento em educação foram os mais comentados, com 83 menções cada. Em seguida aparecem as reformas tributária (46) e política (41). Entre os itens apresentados, baixar a taxa de juros foi o menos citado (5).

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