Justiça isenta Doria de ter feito propaganda eleitoral antecipada


Folha.com


A Justiça negou um pedido de abertura de apuração contra João Doria (PSDB), candidato a prefeito de São Paulo.

O Ministério Público Eleitoral acusava o tucano de ter feito propaganda antecipada.

O pedido feito pelo promotor Carlos Bonilha tinha por base vídeo, gravado em junho, em que Doria discursou em um jantar custeado pela Gocil, empresa de segurança associada ao Lide, grupo de líderes empresariais fundado pelo candidato, sobre a disputa na capital.

Ele acusava Doria de propaganda antecipada. Na época, ele era pré-candidato. No dia 24, foi oficializado em convenção, pelo PSDB, para disputar a Prefeitura de São Paulo.

No vídeo, Doria disse que, ao final dos quatro anos de sua futura gestão, não disputaria a reeleição, mas teria orgulho de dizer que teria "cumprido seus deveres".

A Justiça entendeu que Doria não fez pedido explícito de voto, portanto, não agiu em desacordo com a lei. Considerou, porém, lícita a prova apresentada pelo Ministério Público, o vídeo em questão, derrubando argumento da defesa do tucano de que a gravação não era autorizada.

A defesa do PSDB alegava justamente isso: que o evento não teve conotação política.

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