Governador Geraldo Alckmin acompanha chegada de “Megatatuzão” à última estação da Linha 5-Lilás do Metrô


Equipamento já construiu 4.500 metros de túneis e instalou 3.600 anéis de concreto


O governador Geraldo Alckmin acompanhou nesta segunda-feira, 11, a chegada do equipamento de perfuração conhecido como “Megatatuzão” na estação Chácara Klabin, que é a última do prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo. Ao longo de todo o percurso, a máquina construiu 4.500 metros de túneis e instalou 3.600 anéis de concreto, desde o início de sua operação, em setembro de 2013.

“Este é um dia histórico, a chegada do tatuzão à estação Chácara Klabin. O equipamento, que tem 75 metros e é um dos maiores do mundo, já está concluindo a sua tarefa nessa linha. E exatamente neste ponto onde nós estamos, será feita a integração com a Linha 2-Verde, aquela que vem da Paulista”, comemorou o governador.

Após a chegada à estação Chácara Klabin, o tatuzão vai cumprir sua última etapa, escavando mais 362 metros de túnel até o Poço Dionísio da Costa. Os outros dois túneis já foram concluídos pelas duas tuneladoras menores, conhecidas como Lina e Tarsila. Eles são paralelos, têm 4,9 km cada e estão no trecho entre as estações Adolfo Pinheiro e Campo Belo.

Antes de chegar nesta estação, o equipamento partiu do canteiro de obras da estação Santa Cruz e escavou 880 metros, instalando 580 anéis de concreto.

Esta será a última viagem do Megatatuzão, que construiu também os túneis da Linha 4-Amarela, foi reformado para trabalhar na Linha 5-Lilás e será desmontado após a conclusão desta obra.

Primeira linha do Metrô construída por três tatuzões


O equipamento é uma das três máquinas empregadas na construção do prolongamento da Linha 5-Lilás. Ao mesmo tempo em que perfura o solo, também instala o revestimento estrutural do túnel, com anéis de concreto e fibras de aço. Ao todo, esse tatuzão percorrerá uma distância de 5,7 km, construindo 4,8 km de túneis entre os poços Bandeirantes (depois da estação Campo Belo) e Dionísio da Costa (após a estação Chácara Klabin), instalando 3.241 anéis. Nesse trecho ficarão as estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin.

Fabricada na Alemanha, a máquina possui 75 metros de comprimento, roda de corte de 10,5 metros de diâmetro, pesa 1,5 mil toneladas e conta com vários compartimentos ao longo da sua extensão. Para sua operação são necessárias 180 pessoas, sendo 50 profissionais em cada turno, além de 30 operários de apoio.

Os outros dois tatuzões possuíam roda de corte menor, com 6,3 metros de diâmetro, e construíram simultaneamente túneis paralelos entre as estações Adolfo Pinheiro (já funcionando) e Campo Belo. O prolongamento da Linha 5 foi o primeiro da história do Metrô a ser perfurado por três tuneladoras.

Estação Chácara Klabin


A estação Chácara Klabin da Linha 5-Lilás ficará embaixo da atual estação com o mesmo nome da Linha 2-Verde. Serão mais 15 mil m² de área construída, com elevadores e escadas rolantes, deixando a estação totalmente acessível. Os acessos serão os mesmos da atual estação, que fica na Rua Vergueiro, próximo ao número 3.800.

Prolongamento da Linha 5-Lilás gera 5.500 empregos


Para a expansão da Linha 5-Lilás, o Governo faz um investimento de R$ 9,5 bilhões, incluindo a compra de 26 novos trens. Esse empreendimento gera 5.500 empregos diretos. Após a estação Adolfo Pinheiro, entregue em 2014, serão mais 10 km de extensão e outras 10 estações: Alto da Boa Vista; Borba Gato; Brooklin; Campo Belo; Eucaliptos; Moema; AACD-Servidor; Hospital São Paulo; Santa Cruz e Chácara Klabin. A previsão é que 781 mil passageiros sejam transportados diariamente nessa linha quando a operação for plena.

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