"O terrorismo lulopetista em defesa de Lula e seu projeto de poder", artigo de Welbi Maia



Com a possibilidade da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores mostra "suas armas"

WELBI MAIA BRITO - EDITOR




Com a chegada das investigações a Operação Lava a Jato no ex-presidente da República e presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o PT decide partir de vez para uma ofensiva perigosa. Ameaçam adversários, críticos, a imprensa e até o poder judiciário. 



É bom lembrar que meses atrás um dirigente petista da Bahia disse que se "mexessem" com Lula, pegariam em armas. Assim também fez o presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT-, braço sindical do PT, na mesma época. 



A convocação de Lula e sua esposa Marisa Letícia para depor sobre o apartamento triplex no Guarujá, suspensa por decisão liminar do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), foi o primeiro conflito. Mesmo sem a presença do ex-presidente e de sua mulher, grupos pró e contra se enfrentaram em frente o Fórum da Barra Funda. Militantes petistas, apoiados por deputados, vereadores do PT e partidos aliados, partiram para o confronto com o grupo contrário com agressões físicas, deixando feridos.


Agora, com a condução coercitiva de Lula, sua família e amigos, a busca e apreensão em seus imóveis, o Partido dos Trabalhadores e seus aliados decidiram deflagrar literalmente guerra. Inflamados por lideranças, e pelo próprio ex-presidente, a militância lulopetista decidiu ir ás ruas e enfrentar inclusive com violência física aqueles que protestam contra Lula. 

E as agressões voltaram a acontecer. Enquanto Lula prestava depoimento à Polícia Federal na delegacia do Aeroporto de Congonhas, em frente o apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo ocorria uma batalha campal, só contida com a interferência da Polícia Militar. Em São Bernardo, no Aeroporto de Congonhas e mais tarde, na sede do Partido dos trabalhadores no entro de São Paulo, muitos jornalistas foram hostilizados, e alguns até agredidos pela militância petistas. Isso mostra que eles não temem nada, nem ninguém.

Importante lembrar que em 2000 o então deputado federal José Dirceu em discurso à militância petista, disse que os adversários deveriam “apanhar nas ruas e nas urnas”. Dias depois da instrução expedida pelo presidente do PT, milicianos destacados para agitar a greve dos professores agrediram fisicamente o governador Mário Covas, já debilitado pelo câncer. 

O governador Mario Covas, já em tratamento contra o câncer é agredido por militantes petistas com pedras e paus na Praça da República em 1º de junho de 2000

Nesse final de semana circulou notícias que os ditos movimentos sociais pretendiam antecipar o ato em apoio ao ex-presidente, marcado para o dia 18, para o dia 13 deste mês, que já está convocado em todo país uma grande manifestação contra o governo Dilma, em apoio à Operação Lava a Jato e contra o PT.

Hoje, com as investigações fechando o cerco contra o líder maior do partido, lideranças voltam a conclamar que suas tropas partam para o ataque. Braço-direito de Lula desde a época do movimento sindical, o ex-ministro de Dilma e ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo diz que eventual prisão de Lula seria brincar com fogo, diz Gilberto Carvalho. Em clara ameaça ao Poder Judiciário, e à sociedade brasileira. 

Está mais que claro que o Partido dos Trabalhadores e seus aliados farão qualquer coisa para proteger Lula. Com essas ações e declarações tentam, de forma terrorista, impor o medo na população para que não participem de atos contra Lula, contra o partido e contra o governo.

E o pior é que sabemos que a milícia lulopetista não tem limites. Realmente eles são capazes de ir para o confronto físico. Esses confrontos podem gerar confrontos nas ruas de resultados e dimensões imprevisíveis.

O lulopetismo fará qualquer coisa para tentar calar as manifestações populares. Mesmo que estas ações resultem em feridos e até morte. Eles estão dispostos a derramar sangue para proteger, o projeto de poder do PT e seu grande líder, o Lula.


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