“O povo vai mostrar sua força no dia 13 de março”, diz senador Aloysio Nunes



"O importante é que as instituições estão funcionando, que a opinião pública apoia este funcionamento. Nós vamos dar nas ruas no dia 13 uma demonstração pacífica, uma demonstração de massa, manifestação tranquila. O povo vai mostrar a sua força no dia 13 para mudar o Brasil”.

Desta maneira o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)​ repercutiu a deflagração da 24​ª fase da Operação Lava Jato na última sexta-feira (4), que ocorreu na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva​, ​em São Bernardo do Campo (SP), e também no prédio do Instituto Lula​​ em São Paulo (SP). Lula foi alvo de mandado de condução coercitiva – quando a pessoa é obrigada a comparecer frente a uma autoridade judicial.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a nova fase da operação buscou aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro através de desvios da Petrobras, feitos através de pagamentos feitos pelas construtoras OAS e Odebrecht a Lula​.

Ao rebater discurso do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que criticou a condução coercitiva contra o ex-presidente Lula, Aloysio Nunes ressaltou que a “Lava Jato é o resultado de um amadurecimento profissional e institucional do Ministério Público, da Justiça Federal e da Polícia Federal que ocorreu já a partir da Constituição de 88 e que vem atravessando, felizmente, vários governos, seja do PSDB, seja do PT”.

“​O que me parece abusivo é quando essa defesa [do ex-presidente Lula] descamba para a desconstrução de um processo que está em curso no país e que não foi desencadeado por nenhum partido político, mas que [é] fruto de algumas instituições brasileiras que estão hoje empenhadas numa linha de frente no combate à corrupção e a Operação Lava Jato”, ressaltou Aloysio Nunes.

O parlamentar paulista também comentou nota divulgada neste domingo (6) pela chancelaria do governo de Cuba, que defendeu o ex-presidente Lula e atacou os supostos “injustificáveis e desproporcionais” contra o petista. A nota do país caribenho argumenta que “a indignante manipulação da luta contra a corrupção tem o propósito de desacreditar um líder emblemático de nossa América”.

O tucano rebateu: “parece que os nossos colegas [petistas] estão repetindo feito papagaios argumentação que vem do Ministério de Relações Exteriores de Cuba. Ou o inverso: o Ministério de Relações Exteriores de Cuba se abebera do discurso políticos dos nossos colegas do PT”.

*Da assessoria do senador

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