"Invasões e protestos contra a reorganização: não é pela educação, é para salvar Dilma e abafar o petrolão", artigo de Welbi Maia


Militantes profissoanis mantém invasões em escolas e protestos para desviar o foco dos escândalos do PT e do governo Dilma


O governador Geraldo Alckmin suspendeu na última sexta-feira (04/12), a reorganização da rede estadual de ensino. O governador paulista achou por bem adiar as mudanças para poder discutir com cada escola as mudanças propostas por sua gestão.

Após o anúncio da reorganização uma série de protestos e invasões passaram a ocorrer com forte apoio e cobertura da mídia. O que parece um belo exemplo de cidadania e de defesa da escola pública, não passou de uma manobra política da oposição do Governo de São Paulo e de apoiadores do governo Dilma.

Incitados e apoiados pela CUT, Apeoesp, MTST, Ubes e Upes, alguns estudantes passaram a invadir escolas se opondo às alterações proposta pelo governo estadual. Como é de conhecimento de todos, estas entidades são dirigidas por partidos opositores do governador tucano, e de apoiadores do governo petista. Os dirigentes dessas entidades, em sua maioria, são filiados ao PT, PCdoB e PSOL. 

Escola invadida tem barraca com símbolo comunista e bandeira da Upes

Os protestos e invasões baseiam-se em uma versão distorcida da reorganização espalhadas por estas entidades, que confundiram o grupo de estudantes que aderiram aos protestos, que acabou ganhando força com a cobertura maciça da imprensa, que passou a dar destaque aos atos e invasões e à versão equivocada de espalhada pelas entidades.

A prova que se trata de uma manobra política para desviar o foco dos escândalos do Governo Federal, é que mesmo após o governador Geraldo Alckmin anunciar a suspenção da reorganização, os atos e invasões foram mantidos.

A presidente da União Paulista dos Estudantes Secundarista – Upes -, Angela Meyer, militante da União da Juventude Socialista e do PCdoB, uma das principais líderes do movimento, já afirmou diversas vezes que o objetivo é derrotar o governador Geraldo Alckmin.

A presidente da Upes e militante comunista Angela Meyer e Dilma Rousseff


Outra líder do movimento é Camila Lanes, presidente da Unão Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Ubes, também militante da União da Juventude Socialista e do PCdoB. Camila, que é paranaense, chegou a ser confundida com estudante paulista ao ser detida ao comandar o ato que fechou por mais de quatro horas a avenida 9 de Julho na última terça-feira, 01/12.

A militante do PCdoB, Camila Lanes e a presidente Dilma Rousseff

Já a CUT, Apeoesp e MTST, são entidades notoriamente aparelhadas pelo PT e seus aliados, e opositora dos governos do PSDB.

Até secretários municipais do governo Fernando Haddad visitaram as escolas invadidas em apoio ao movimento, chegando inclusive a ministrar palestras. São eles o comunista Elizeu Soares, da Igualdade Racial e o petista Eduardo Suplicy.

O secretário Eduardo Suplicy  em vista a escola invadida em Pinheiros

O secretário-adjunto da Igualdade Racial, Elizeu Soares na EE Caetano de Campos, invadida por manifestantes

A manutenção das invasões das escolas e dos protestos tem como objetivos tentar desgastar a imagem do governador Geraldo Alckmin e ocupar o máximo de espaço nos noticiários, para dividir o foco das atenções com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em discussão no Congresso Nacional, e das investigações da operação Lava-Jato, que envolve diretamente o governo petista.

Portanto, não se trata de atos de cidadania em defesa da educação e da escola pública. São sim uma manobra política, feita por militantes profissionais. Se Dilma disse que faria O DIABO para ganhar as eleições, imagina o que eles são capazes de fazer para se manter no poder?


WELBI MAIA BRITO
Editor

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