Policial baleada na região da Ceagesp recebe visita de Geraldo Alckmin em hospital


Ela está internada em estado grave na UTI do Hospital das Clínicas
Adriana Andrade foi ferida por criminosos que assaltaram caixa eletrônico

G1 

Soldado da PM Adriana Andrade, baleada em roubo na Ceagesp e Geraldo Alckmin 

A policial militar Adriana da Silva Andrade, que foi atingida nesta quarta-feira (26) por um tiro de fuzil disparado por criminosos na região da Ceagesp, na Zona Oeste de São Paulo, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, mas já respira sem a ajuda de aparelhos. Ela recebeu nesta quinta-feira (27) a visita do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Ele chegou pouco depois do início da tarde ao hospital. “É uma jovem de 29 anos cujo sonho sempre foi ser policial militar, prestou até três concursos. A polícia está trabalhando, já tem praticamente a identificação para prender os criminosos o mais rápido possível, e ela está no melhor hospital latinoamericano de trauma”, afirmou.

Adriana fazia patrulha na Marginal Pinheiros nesta quarta-feira quando cruzou com criminosos que tinham acabado de assaltar um caixa eletrônico na Ceagesp. Os suspeitos dispararam 18 tiros de fuzil contra o carro da PM. Um deles atingiu a cabeça da policial de raspão, mas o impacto foi forte o suficiente para descolar um pedaço de três centímetros da calota craniana dela.

O governo do estado está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil a quem der informações que ajudem a polícia a encontrar o criminoso que atirou na policial.

A denúncia é anônima e deve ser feita pela internet, no site WebDenúncia. A plataforma digital tem a vantagem de possibilitar o envio de arquivos, como fotos, vídeos e cópias de documentos, que auxiliem em uma possível investigação. Assim como no Disque Denúncia, o sigilo do denunciante é garantido. O WebDenúncia é uma parceria entre a Secretaria da Segurança Pública com o Instituto São Paulo Contra a Violência (ISPCV).

Cirurgia
Nesta quarta, ela passou por uma cirurgia que durou seis horas. O impacto do projétil deslocou um pedaço de 3 cm da calota craniana e os fragmentos do osso atingiram uma área do cérebro responsável pelos movimentos. "Ela deu muita sorte de o tiro não ter lesado o crânio da forma como habitualmente acontece", disse o médico Wagner Malagó Tavares.

O cabo Eduardo Monteiro foi visitar a colega no hospital e diz estar confiante de sua recuperação. "Ela ja se mostrou uma guerreira por ter se recuperado de um tiro de fuzil. Só de estar acordada, já mostra que ela esta lutando para voltar ao nosso convívio", falou.

Adriana tem 29 anos e está na Polícia Militar desde maio de 2013. Começou no patrulhamento a pé e trabalha de carro há dez dias. A família dela mora no interior do estado.



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