Candidatos do PT à Presidência e ao governo vencem com facilidade entre detentos. No Senado, Marta e Netinho são os preferidos
Se dependesse da vontade dos 1.865 presos do estado de São Paulo aptos a
votar no domingo, a eleição terminaria no primeiro turno com as
vitórias dos petistas Dilma Rousseff para presidente e Aloizio
Mercadante para o governo de São Paulo.
A candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 786 votos dos detentos (63,64% dos votos válidos) contra 254 de Marina Silva (PV) e 176 de José Serra (PSDB).
Já a vantagem de Mercadante foi ainda maior: ele recebeu 779 votos (65,46% dos votos válidos) enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) ficou com 256 e Fábio Feldamann (PV) com 45.
Administradores dos presídios paulistas há 16 anos, os tucanos têm alta rejeição entre aqueles que cumprem pena. Serra, que disputa o segundo turno com Dilma, não teve sequer um voto em três detenções (veja quadro abaixo), assim como Geraldo Alckmin, que assumirá o Palácio dos Bandeirantes em 2011.
No Senado
Se não tiveram sorte nas eleições presidenciais e do governo, os presos ajudaram a eleger Marta Suplicy (PT). Ela foi a campeã nos presídios com 540 votos. Netinho de Paula (PC do B) veio logo em seguida com 538 votos. O senador mais votado da história, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), só teve 278 votos dentro das cadeias entre os mais de 11 milhões que recebeu fora delas.
Pra o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Chico Oliveira, o desempenho de Dilma e Mercadante já era esperado. "A maioria que está ali é do último estrato da população e vai na onda do governo Lula", diz. A grande surpresa, fala, são os votos dados a Aloysio. "Talvez o que explique é que a única fonte de informação dos presos foram os programas eleitorais e ele ocupou um grande tempo."
A candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 786 votos dos detentos (63,64% dos votos válidos) contra 254 de Marina Silva (PV) e 176 de José Serra (PSDB).
Já a vantagem de Mercadante foi ainda maior: ele recebeu 779 votos (65,46% dos votos válidos) enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) ficou com 256 e Fábio Feldamann (PV) com 45.
Administradores dos presídios paulistas há 16 anos, os tucanos têm alta rejeição entre aqueles que cumprem pena. Serra, que disputa o segundo turno com Dilma, não teve sequer um voto em três detenções (veja quadro abaixo), assim como Geraldo Alckmin, que assumirá o Palácio dos Bandeirantes em 2011.
No Senado
Se não tiveram sorte nas eleições presidenciais e do governo, os presos ajudaram a eleger Marta Suplicy (PT). Ela foi a campeã nos presídios com 540 votos. Netinho de Paula (PC do B) veio logo em seguida com 538 votos. O senador mais votado da história, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), só teve 278 votos dentro das cadeias entre os mais de 11 milhões que recebeu fora delas.
Pra o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Chico Oliveira, o desempenho de Dilma e Mercadante já era esperado. "A maioria que está ali é do último estrato da população e vai na onda do governo Lula", diz. A grande surpresa, fala, são os votos dados a Aloysio. "Talvez o que explique é que a única fonte de informação dos presos foram os programas eleitorais e ele ocupou um grande tempo."
Fonte: Fernando Zanelato - Diário S.Paulo
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