Flagra de sexo na Câmara provoca polêmica



Parlamentar teria sido pego com funcionária; presidente confirma caso entre dois terceirizados
 

A suspeita de que um vereador teria sido flagrado praticando sexo com uma funcionária nas dependências da Câmara de Campinas gerou polêmica na sessão de ontem. Enquanto alguns parlamentares foram à tribuna exigir que a Casa investigue o assunto, o presidente do Legislativo, Aurélio Cláudio (PDT), optou por abafar o caso. Oficialmente, o pedetista confirma que dois funcionários tercerizados, dos setores de limpeza e da segurança, teriam sido flagrados praticando sexo no almoxarifado da Câmara sexta-feira. O ato teria sido gravado por uma das câmeras da Casa e vindo ao conhecimento do presidente na segunda-feira.
“As imagens são de conteúdo sexual e envolvem um funcionário da segurança com uma funcionária da limpeza. Os dois são terceirizados e pedi às respectivas empresas que eles fossem substituídos imediatamente”, declarou o presidente da Casa ao TodoDia.
“Não cabe a nós fazermos qualquer tipo de punição a eles e sim às empresas que os contratou”, completou. Segundo Aurélio Cláudio, o prédio do Legislativo de Campinas conta com 43 câmeras e as imagens são arquivadas por um período de três meses. “Somos um verdadeiro Big Brother”, afirmou.
No entanto, nos corredores da Casa, vereadores e assessores comentam que o caso envolveria um dos parlamentares campineiros, mas o caso estaria sendo abafado pela presidência do Legislativo.
Durante a sessão, o vereador Luis Yabiku (PDT) pediu à Mesa Diretora que a Corregedoria da Câmara fosse acionada para realizar uma investigação já que a “imagem de todos os vereadores” estaria manchada com a suspeita.
“Uma suspeita desse tipo não pode ficar sem uma resposta. A Câmara tem câmeras nos corredores que poderiam indicar se algum vereador entrou com a referida funcionária nos últimos dias em seu gabinete”, disse Yabiku.
O presidente, no entanto, negou o pedido do correligionário e argumentou que a casa não “se sente ofendida” com o boato. “Só tomaria alguma providência se fosse o pedido da maioria dos vereadores e não de um ou dois”, justificou Aurélio. “A informação levanta suspeita sobre todos os vereadores. Ficamos expostos a chacotas pelas ruas se não esclarecermos esse tipo de coisa”, disse o vereador Artur Orsi (PSDB).

Fonte: Raquel Lima e - Daniel Azevedo- TodoDia

Comentários

  1. Não faltava mais nada para a classe política...

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