Em entrevista à Jovem Pan, Alckmin apresenta seus planos sobre reforma política, economia e segurança pública


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O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, concedeu nesta terça-feira (19) entrevista à Rádio Jovem Pan e falou sobre reforma política, seus planos para economia e segurança pública, além das conversas com demais partidos em sua pré-campanha à Presidência da República.

Alckmin salientou a importância de manter o diálogo com outras siglas, independentemente da formação de alianças, para estabelecer pontes. “As conversas caminham bem com PV, PTB, PPS e PSD. Não estamos conversando sobre alianças com o MDB porque eles têm candidato”, disse. “As alianças serão efetivamente formadas em julho, e acho que teremos a maior delas”, completou.
Ele ressaltou a importância de promover uma reforma política que enxugue o número de partidos e aproxime os eleitos dos eleitores, por meio do voto distrital. “Hoje você tem 35 partidos no Brasil. Não há 35 ideologias diferentes, então o que temos são pequenas e médias empresas financiadas com dinheiro público”, explicou.

Questionado sobre seus planos para economia, Alckmin reforçou a importância da atração de investimentos para o país voltar a crescer, gerando emprego e renda. Disse que não vai privatizar o Banco do Brasil nem a Petrobras, mas pretende quebrar o monopólio sobre o refino de petróleo, de modo a atrair investimentos para os campos abandonados no Nordeste.

Também afirmou que vai estudar a privatização da Caixa Econômica Federal e dos Correios. “Nós temos 144, 145 estatais. Claro que nós vamos privatizar. É óbvio. Aliás, é o que eu fiz em São Paulo. O setor elétrico está privatizado, o setor de gás, concessão de estrada, de metrô, de trem. O governo federal tem a ‘TV do Lula’. Não tem audiência, mas está lá a estatal”.

Alckmin também citou planos para a segurança pública, reforçando a importância da fiscalização das fronteiras para coibir o contrabando e o tráfico de drogas e armas. “Vou criar a Guarda Nacional, porque hoje a Força Nacional é frequentemente deslocada para os Estados, então é preciso uma guarda permanente. E uma Agência Nacional de Informação. Nós precisamos unir a inteligência da PF, da PRF, das Forças Armadas e dos Estados, além de aumentar a participação dos municípios na questão da segurança”, disse.

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