Para Alckmin, Temer não terá vantagem da reeleição em 2018


Para o governador, atual presidente não foi eleito para o cargo, o que tira sua vantagem nas eleições do ano que vem

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O presidente Michel Temer (PMDB) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin 

O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) disse nessa terça-feira (21) que o pleito do ano que vem será diferente do anterior, pois não contará com o fator da reeleição, o que, segundo ele, “dá muita vantagem para quem está no cargo”.

O governador considera “muito difícil” um presidente não ser reeleito, mas, que no caso do atual, Michel Temer (PMDB), a análise não vale. “O presidente Temer tem direito de se reeleger, mas tem uma dificuldade, ele não foi eleito”, avaliou durante debate promovido pelo jornal “O Globo”, no Rio de Janeiro.

Alckmin argumenta que também assumiu como vice durante o governo Mario Covas (PSDB), quando este faleceu, e que mesmo assim sentiu a diferença em relação às eleições em que foi eleito pelo voto. “A democracia tem essa lógica da legitimidade: quando você é eleito, até quando você erra, você corrige ali na frente. O voto faz falta no regime democrático”, explicou.

Alckmin elogiou a entrada de nomes novos na política e confirmou que considera positiva uma eventual candidatura do apresentador Luciano Huck ao cargo máximo na nação. “É importante trazer gente nova, revitalizar”, afirmou.

O governador disse ainda não se perturbar com as pesquisas de intenção de voto que apontam a polarização neste momento entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). “Eu não me impressiono com pesquisa um ano antes porque os argumentos não começaram e isso é assim historicamente. Eleição se define mais perto do período eleitoral”, declarou. “A pesquisa agora tem valor estatístico e não político.”

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