Geraldo Alckmin congela próprio salário e o dos secretários


Governador de São Paulo determina que continua a vigorar em 2016 a lei de janeiro de 2015 que estabelecia a remuneração desses cargos; segundo o secretário de Fazenda, Renato Villela, a receita do Estado teve queda real de 4,2% em 2015

LETÍCIA SORG - O ESTADO DE S.PAULO


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu congelar os salários pagos a si, ao vice-governador e aos secretário. Em lei publicada no Diário Oficial do Estado no sábado, 9, Alckmin determina que continua a vigorar em 2016 a lei de janeiro de 2015 que estabelecia a remuneração desses cargos. Com isso, Alckmin continua a ganhar R$ 21.631, o vice, Márcio França (PSB), recebe R$ 20.549, e os secretários, R$ 19.468.

Diante do cenário de crise econômica e queda de arrecadação, um aumento poderia gerar desgaste para o governador, um dos possíveis candidatos do PSDB à disputa presidencial de 2018.

Segundo o secretário de Fazenda do Estado, Renato Villela, a receita de São Paulo teve queda real de 4,2% em 2015 - a arrecadação com o ICMS, o principal tributo estadual, caiu 5,3%, considerando a inflação. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em rempo real da Agência Estado, o secretário disse que a receita do ICMS deve ter perda real de 3,5% em 2016 se a inflação neste ano ficar em 6%.

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