Governador Geraldo Alckmin afirma que a possibilidade de impeachment de Dilma é grande


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O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) elevou o tom e afirmou que a possibilidade de ocorrer impeachment de Dilma Rousseff, no momento, 'é grande'. "É grande. [...] Acho que a hora que abrir o processo, a situação é grave. Ainda mais com voto descoberto", disse o político em entrevista ao programa É Notícia exibido pela RedeTV! na madrugada desta segunda (30) para terça.

"Todos os dias estão surgindo fatos e fatos cada vez mais graves [...] que envolvem governo, a presidência da República, que envolvem crime. [...] Cabe à Câmara federal avaliar [...] se houve crime de responsabilidade", afirmou. "Não é só pedalada fiscal, não é questão de Tribunal de Contas. Você tem 'n' questões colocadas. O Brasil não pode ficar paralisado, esperando e a economia afundando", declarou o governador paulista. "Defendo o cumprimento da Constituição. É preciso [...] encerrar isso", disse o tucano quando questionado se 'o custo político e social' seria maior de mantê-la no poder em relação a tirá-la do cargo.

Assista a entrevista completa:

Questionado sobre as eleições de 2018 e a possibilidade de vir a se candidatar à presidência da República, como ocorreu no processo eleitoral de 2006, Alckmin diz que "não há eleição hoje, Três anos em política são três séculos". Com relação à pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana, na qual o tucano Aécio Neves lidera uma das simulações e o governador paulista aparece na terceira colocação em outra, o político pondera que "é natural que quem disputou as últimas eleições" esteja em maior evidência hoje. 

Geraldo Alckmin, entretanto, admite que "pretende estudar mais o Brasil" nos finais de semana e afirma que pretende "conhecer melhor" regiões do Maranhão, Bahia, Piauí e Tocantins. "A escolha do candidato não está na pauta. Sou contra antecipar o processo eleitoral", diz.

Alckmin ainda falou a respieto afirma que está aberto ao diálogo com os estudantes que ocupam escolas da rede estadual em protesto contra a reorganização escolar, mas ressalta que as mudanças educacionais 'já estão feitas' e serão mantidas. Ele afirma que 'não tem dúvida' do uso político nas ações de ocupação, que ultrapassaram a marca de 190 unidades de ensino. Para o governador, muita gente 'que não é da educação', como universitários e sindicalistas, está envolvida nesses atos. "O que faz um secretário do PT, em horário de trabalho, em uma escola invadida?", questiona o político. 

Ele afirma que a reorganização escolar foi aprovada no Conselho e dispara contra as avaliações de USP e Unifesp, que se manifestaram contrárias às mudanças. "Não há nada mais corporativo que USP, Unesp e Unicamp. Por isso estão quebradas. O corporativismo tomou conta do país", dispara o governador, que completa dizendo que o "modelo petista de corporativismo" acaba se refletindo em todas as áreas do Brasil.

Comentários

  1. todos estão falando a distância. Não tem homem na oposição. O PT / PMDB/PCdoB continuam a fazer o que querem. Aprovaram na CMO a CPMF....O Geraldo está sem forças.

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  2. Então Geraldo, saia da caserna política, e vai à luta. Faça campanha, convoque os assessores para fazer campanha a favor do impeachment. Recursos para isso v. tem. Mas acho que v. só esta fazendo firulas... Campanha para si próprio.

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