Governador declarou posição contrária ao retorno do tributo, proposto pela equipe do governo federal como medida para auxiliar o ajuste fiscal
Alckmin: CPMF só agravará cenário de recessão
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou hoje que a presidente Dilma Rousseff não poderá contar com o seu apoio para o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). Para ele, aumentar a carga tributária poderá agravar a situação de recessão econômica que o País atravessa.
"Nós temos que fazer a economia crescer, senão vamos morrer na praia. Gerar mão de obra intensiva, investir na construção civil, ter crédito para investir na logística, gerar empregos para ajudar a economia se restabelecer", afirmou. Segundo o governador, é preciso também ampliar o corte de despesas, para depois pensar na criação de tributos. "Há um espaço enorme para realizar esse corte", disse.
Questionado se Dilma Rousseff teria o apoio do governo de São Paulo para recriar a CPMF, Alckmin reiterou: "A presidente terá todo o apoio naquilo que for de interesse do Brasil, no que for melhor para o País. Mas eu não entendo que é criando mais um tributo que nós vamos ajudar".
Sammy Eduardo - DCI
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