Estadão
Alexandre Romano, Berzoini e Lula
Alvo é Alexandre Romano, que foi preso temporariamente, como novo operador de propina ligado ao ex-minstro José Dirceu; alvo teria antecedido o lobista Milton Pascowitch, delator do esquema, responsável pro propina de R$ 50 milhões no Ministério do Planejamento
Atualizada às 9h14
Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Fausto Macedo, Andreza Matais, Talita Fernandes e Julia Affonso
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 13, a 18ª fase da Operação Lava Jato e cumpre um mandado de prisão temporária e outros 10 mandados de busca e apreensão nos estados de Porto Alegre, São Paulo, Curitiba e no Distrito Federal. Batizada de Operação Pixuleco II, essa nova etapa é uma continuidade da ação que levou o ex-ministro José Dirceu para a cadeia.
Foi preso Alexandre Romano, que seria um novo operador de propinas que antecedeu o lobista Milton Pascowitch, delator da Lava Jato. Cerca de 70 policiais federais cumprem desde a madrugada desta quinta-feira os mandados decretados pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em primeiro grau. Romano é ex-vereador do PT.
Um dos alvos de busca foi o escritório de JD Assessoria e Consultoria – empresa de Dirceu – em Brasília.
“O foco das investigações desta fase é o cumprimento de medidas cautelares em relação ao operador identificado a partir da deflagração da fase anterior responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens ilícitas que superam R$ 50 milhões”, informou a Polícia Federal.
A propina seria obtida mediante crédito consignado no Ministério de Planejamento. “Cuja participação fora confirmada com o recebimento de valore por meio de empresas de fachada e pagamentos realizados por ordem do operador.”
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