Governadores do Sudeste, Geraldo Alckmin, Pezão, Pimentel e Hartung propõem medidas para enfrentar a crise econômica


Governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo redigiram uma carta que pede apoio do Governo Federal aos Estados


O governador Geraldo Alckmin se reuniu nesta terça-feira, 30, no Rio de Janeiro, com os governadores do Sudeste para debater medidas para enfrentar a retração econômica e ajudar na preservação dos empregos e no estímulo aos investimentos. Realizada no Palácio Guanabara, a reunião contou com a participação de Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro), Fernando Pimentel (Minas Gerais) e Paulo Hartung (Espírito Santo).

Durante o encontro, os quatro governadores redigiram uma carta que pede o apoio do Governo Federal aos Estados para atravessar o período de crise: a geração de emprego e renda é considerada meta prioritária das políticas públicas para superação do desaquecimento da economia. Agora, os governadores vão pedir audiências com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e também com a presidente Dilma Rousseff para levar as demandas.

“A grande preocupação é a retração econômica. Precisamos estimular a economia, por meio das exportações e de investimentos em setores que mais empregam, como infraestrutura, logística, saneamento e construção civil. É preciso reagir, pois o Brasil perde 100 mil empregos por mês. Até o final do ano 600 mil empregos deverão ser eliminados. Estamos propondo uma série de medidas para atrair investimentos, emprego e renda, revertendo esse quadro que é muito grave”, disse o governador Alckmin.

Entre as propostas estão a oferta aos Estados das mesmas condições dadas aos Programas de Concessões da União e acesso a fundos garantidores que alavanquem investimentos.

Outros pontos debatidos no encontro foram a troca de experiências e compartilhamento de resultados nos processos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs); prioridade para investimento em infraestrutura e logística, com destaque para as áreas de construção civil e saneamento básico (propõe-se a reversão das contribuições pagas a título do PIS-Papep/Cofins em investimentos no setor); atuar no incremento das exportações buscando a redução dos custos e a ampliação do crédito; por fim, a intensificação da operação conjunta na área de segurança pública, aprofundando a sinergia entre os governos estaduais e federal.

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