Eleições 2014: Entrevista de José Serra ao Band Eleições

Candidato do PSDB ao Senado afirma ao Band Eleições que acredita na disputa do segundo turno entre a petista e Aécio Neves

Band Eleições

O candidato do PSDB ao Senado, José Serra, afirmou nesta segunda-feira em entrevista ao Band Eleições que Dilma Rousseff (PT) está alarmada com o alto índice de rejeição. Para o tucano, a disputa pela presidência irá para o segundo turno.

“Eu me lembro que, em geral, tinha 70% de aprovação quando fui governador [de São Paulo]. Se eu tivesse os números da Dilma [30% de ruim/péssimo] estaria alarmado”, afirmou Serra – veja mais dados da rejeição da presidente no Índice Band.

Assista à entrevista: 

Parte 1 - Serra diz que Dilma esta alarmada com rejeição

Parte 2 - José Serra: o baixo PIB é um sintoma dos problemas reais do país

Parte 3 - Serra afirma que sistema eleitoral precisa mudar
Parte 4 - Serra: no meu tempo não existia desconfiança com o genérico

Para o ex-governador de São Paulo, Aécio Neves crescerá nas pesquisas com os debates e a propaganda eleitoral. “Os debates e a propaganda vão afiar as pesquisas. Os candidatos ficarão mais conhecidos. Pelos números atuais, a gente já percebe o desejo de mudança.”

Serra afirmou ainda que o fraco rendimento na economia é um fator determinante para a queda de Dilma. “Tem quatro coisas na economia que afetam uma campanha. Queda nas vendas do varejo, pouco crescimento da remuneração, inflação alta dos alimentos e o desemprego.”

O candidato tucano acredita que a escolha de um novo presidente poderá dar um novo gás ao setor econômico. “Se a oposição ganhar, ano que vem, quando o novo governo assumir, irá gerar um clima de otimismo. A oposição ganhará confiança e o empresário vai investir. Agora, se for a Dilma, não tem confiança. Gera incertezas do futuro”.

Maioridade penal

Serra afirmou que ser for eleito, irá apresentar uma proposta para que a pessoa que cometer um crime grave, independente da idade, cumpra a pena. “Quero que o projeto considere o crime, não a idade. Quero ir ao Senado para ver o porquê de não se aprovar um projeto desta ordem até agora”.