Serra vai melhorar transporte de Porto Alegre construindo metrô






José Serra passou o dia 23 em Porto Alegre, onde foi recebido mais vez com muito carinho pela população. Deu entrevistas a três rádios locais e caminhou pela Rua da Praia, no centro da cidade, acompanhado de
apoiadores e políticos do PSDB, PPS e PMDB.

Serra caminhou de forma descontraída e sem roteiro pré-definido. Abraçou muitos simpatizantes e tirou várias fotografias com eles. Ao entrar em uma agencia da Caixa Econômica, foi parabenizado pela proposta de construção do metrô, que havia anunciado em sua entrevista pela
manhã.

Crítico do modelo de financiamento trem-bala Rio-São Paulo anunciado pelo governo, Serra tem defendido que o investimento terá melhor destinação se for aplicado na construção e ampliação de metrôs nas capitais.

Após a caminhada, José Serra participou do encerramento da 29ª etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, no auditório da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul). Durante a apresentação de suas propostas de governo, destacou o seguro rural.

“É preciso criar um bom seguro para o setor produtivo, ao invés de subsidiar juros. Sai muito mais barato.” Serra considera o setor agrícola organizado o suficiente para dar uma contribuição importante
nessa discussão: “O seguro não significa gastar mais, mas gastar
melhor”.

À noite, foi ao ar entrevista que o candidato da coligação “O Brasil Pode Mais” deu ao programa “Três a Um”, da TV Brasil. Ele disse que a educação tem de ser uma obsessão do governo, porque o desenvolvimento e a qualidade de vida dependem no nível de ensino. Lembrou que seu avô e seu pai eram analfabetos (seu pai foi alfabetizado aos 20 anos), mas no Brasil “não há mais espaço” para isso.

Serra afirmou que pretende incentivar o ensino técnico e profissionalizante, pois para ele a educação orientada é um meio de combater o desemprego e a falta de oportunidades de trabalho para jovens e adultos. O candidato lembrou, inclusive, da queixa de uma mulher cuja filha estava prestes a completar 18 anos e perderia o direito ao Bolsa Família.

“Então, vamos dar uma profissão [para essa moça e outros jovens em situação semelhante]. Vamos criar um milhão de vagas técnicas, vamos fazer cursos [profissionalizantes]”, disse.

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