O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo
Alckmin, disse que apesar da significativa vantagem sobre seus
adversários apontada pela pesquisa Datafolha, divulgada hoje, não cogita
a possibilidade de vencer ainda no primeiro turno. "Essa coisa de
primeiro turno não existe e a eleição é em dois turnos", afirmou.
"Recebo com alegria e humildade (o resultado). Mas não tem eleição
ganha, o que vale é o dia 3 de outubro. Vamos continuar trabalhando de
mangas arregaçadas", afirmou ele em São José dos Campos, a 120
quilômetros da capital paulista.
O candidato tucano aparece com 49% das intenções de voto, enquanto o
petista Aloizio Mercadante ocupa o segundo lugar com 16%. A sondagem
mostra que Alckmin venceria as eleições no primeiro turno, pois todos os
seus adversários somam juntos 33% das intenções de voto. Acompanhado do
deputado Aloísio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e do ex-governador Orestes
Quércia (PMDB), ambos candidatos ao Senado, Alckmin percorreu o calçadão
no centro do município. Ao seu lado também estava a ex-primeira dama
Maria Lúcia Alckmin.
O tucano disse que pretende construir, se eleito, um hospital
regional do Estado em São José dos Campos. "As grandes cidades do
interior de São Paulo tem seu hospital estadual e São José, sendo a
capital da alta tecnologia, pode ter um hospital geral, mas também ter
pesquisa, inovação, dando mais um salto na questão da ciência",
destacou.
Emprego e Copa
Além disso, prometeu criar o que chamou de "via rápida para o
emprego", com a criação de cursos profissionalizantes mais acelerado e
afirmou que o setor de habitação terá mais recursos com a criação do
"BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) da
Habitação". Alckmin também participou do lançamento da candidatura à
reeleição à Câmara Federal do ex-prefeito da cidade Emanuel Fernandes
(PSDB).
Sobre o impasse criado pela FIFA em relação à Copa do Mundo em São
Paulo, Alckmin se posicionou contra o emprego de dinheiro público para a
obras de uma arena. "Eu sou contra usar dinheiro público para construir
estádio. Isso deve ser feito pela iniciativa privada. O governo tem que
se preocupar com o transporte, com a segurança, com a infraestrutura."
Fonte: JOÃO CARLOS DE FARIA - Agência Estado
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